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segunda-feira, 23 de março de 2015

Adema garante que não proíbe roçagem no Banho Doce

Órgão estaria sendo criticado por conta da morte da turista



A Administração Estadual do Meio Ambiente (Adema) repudiou na tarde desta quinta-feira, 19, comentários de que o assassinato da turista de Minas Gerais, Cleuza Lourenço Machado no domingo, 15, teria sido facilitado pela existência de um denso matagal nas imediações do Banho Doce [Orla de Atalaia], cuja roçagem [eliminação ou retirada] da vegetação estaria sendo proibida pelo órgão.

Segundo o presidente da Adema, José Almeida Lima, nunca houve proibição à Prefeitura de Aracaju ou a qualquer outra entidade, de fazer a roçagem, a poda ou até mesmo a supressão das plantas exóticas por serem espécies invasoras e oportunistas, não integrante do bioma original.

José Almeida Lima acrescentou que toda a vegetação exótica existente na área, a exemplo das amendoeiras, assim como aquelas arbustivas, exóticas ou não, mas de estágio inicial de regeneração e que tornam denso aquele matagal, propiciando a ação dos marginais, podem e devem ser podadas.“Ao contrário, em 2011, através de requerimento da Prefeitura de Aracaju, a Adema concedeu Autorização Ambiental nº 203/2011 para a roçagem e poda da vegetação ali existente. Na presente data não consta nos registros da Adema nenhum requerimento em tramitação, de quem quer que seja, solicitando autorização ambiental para tal fim e convém ressaltar que desde o mês de outubro de 2014, a competência para a concessão de licenças e autorizações ambientais é da própria Prefeitura Municipal de Aracaju, através de seu órgão de meio ambiente, e não mais da Adema”, esclarece.

“Devem ser mantidas a vegetação rasteira composta basicamente das espécies Campos Lindos e as forrageiras a exemplo da Salsa de Praia e outras, necessárias para que não haja a movimentação da areia provocada pelos ventos”, complementa.


Por Aldaci de Souza com informações da Adema

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