Obra vai garantir a segurança no abastecimento de água
A ordem de serviço foi assinada na manhã desta quinta-feira, 28 (Foto: Marcos Rodrigues/ASN) |
O Governo do Estado investe R$ 1 bilhão nas áreas de abastecimento de água, esgotamento sanitário, drenagem e construção de adutoras. São obras na Grande Aracaju e nos municípios do interior, que já foram concluídas, estão em andamento ou serão iniciadas, além de serviços de saneamento básico e distribuição de água. O investimento foi noticiado pelo governador Jackson Barreto nesta quinta-feira, 28, durante assinatura de ordem de serviço para construção da barragem do Poxim.
“R$ 1 bilhão investidos. Considerando um estado pequeno como Sergipe, é algo jamais visto na história no que se refere ao abastecimento de água, tratamento e esgotamento sanitário, construção de adutoras e ampliação de redes em quase todos os municípios”, destacou o governador Jackson Barreto.
Dentre os investimentos em Sergipe, está a construção da adutora do Poxim. A ordem de serviço foi assinada na manhã desta quinta-feira, 28, pelo governador. A obra vai proporcionar a ligação da barragem Jaime Umbelino de Souza (barragem do rio Poxim) à estação de tratamento do Poxim, localizada próximo ao campus da UFS, em São Cristóvão. Orçada em mais de R$ 36 milhões, a intervenção vai garantir segurança hídrica e abastecimento de água da Grande Aracaju pelos próximos 30 anos, beneficiando uma população estimada de 700 mil habitantes.
Outro objetivo da nova adutora é promover a ligação futura da barragem do Poxim à estação de tratamento do São Francisco. A manobra proporcionará que, em caso de emergência, a Grande Aracaju não fique desabastecida. Com início imediato da construção, a obra tem previsão de entrega de 18 meses.
“Para uns, essa obra pode ser uma coisa simples, mas para os que fazem o Governo, é importante. Estamos aqui para provar nosso amor ao Estado de Sergipe e mostrar a grandeza e importância dessa obra para a Grande Aracaju. Essa derivação que vai ser colocada com ligação à estação de tratamento do São Francisco, serve para amparar a Grande Aracaju sem grandes dificuldades, caso haja necessidade”, comentou Jackson Barreto.
De acordo com o diretor-presidente da Companhia de Saneamento de Sergipe (Deso), Carlos Melo, os sistemas Poxim e São Francisco são totalmente independentes, mas, após o problema ocorrido em Pedra Branca, pensou-se na possibilidade de fazer uma interligação entre eles.
“Juntos, esses sistemas se somam para conseguir abastecer a Grande Aracaju nos próximos 30 anos”, complementou, acrescentando que a construção da nova adutora já estava planejada e com material disponível. “A tubulação já está no local. Apenas uma parte dela foi utilizada emergencialmente no rompimento da adutora do São Francisco”, concluiu.
As obras do Poxim fazem parte do Programa de Aceleramento do Crescimento do Governo Federal (PAC). O financiamento foi feito em parceria entre a Deso, Ministério das Cidades, Caixa Econômica Federal e o Governo do Estado.
Obra
A obra da nova adutora inicia a partir da barragem do Poxim-Açu, já implantada e inaugurada em 2013. Neste local, já existem comportas para captação de água bruta em vários níveis a montante do lago, encaminhando-a para um ponto a jusante da barragem.
O sistema de adução de água bruta do Poxim-Açu (adutora do Poxim-Açu), abrangendo os municípios de Aracaju e de São Cristóvão, tem como objetivo a ampliação da produção de água através da captação na barragem do Poxim, com destinação de uma vazão de 4320 m³/hora à estação de tratamento de água do Poxim.
A obra consiste na execução de uma tomada d'água de sucção de 800 mm até uma estação elevatória de água bruta, de onde partirá a adutora de recalque, com diâmetro de 900 mm, percorrendo um caminhamento tecnicamente favorável de aproximadamente 14 km até a estação de tratamento de água do Poxim.
A implantação da adutora corresponde a um investimento total de R$ 36.475.259,15, sendo R$ 21.499.969,59 referentes à construção da adutora e estação elevatória de água bruta, R$ 13.577.272,48 referentes à aquisição de tubos, conjuntos motobombas, válvulas e conexões, R$ 1.042.517,08 referentes a supervisão e gerenciamento da obra, e R$ 355.500 referentes a aquisição de áreas. Computadas as duas etapas, investe-se um valor superior a R$ 120 milhões no complexo da barragem do rio Poxim.
Investimentos em adutoras
O presente e o futuro da população sergipana estão sendo assegurados com obras na área hídrica, segundo conta o governador Jackson Barreto. Um exemplo é a duplicação da adutora de Aquidabã, que deve entrar em operação no mês de junho. Através dela, a cidade e diversos povoados da região devem ser abastecidos.
Em execução, a duplicação de todo o sistema de abastecimento de água de Umbaúba, Itabaianinha e Tomar do Geru está reduzindo a necessidade dos municípios com relação ao apoio de carros-pipa. Estão sendo realizadas também obras no alto sertão, para promover o fornecimento de Glória para Ribeirópolis, Moita Bonita, Nossa Senhora Aparecida, São Miguel do Aleixo e reforçar Frei Paulo, Pedra Mole e Pinhão.
“Paralelo a isso, estamos fazendo quatro grandes reservatórios dentro de Aracaju, na Jabotiana e no Santa Maria. Cada um com capacidade de 10 mil m³. Temos recursos em licitação para a parte de duplicação do sistema do Piauitinga, que abastece Lagarto, Riachão e Simão Dias, além da duplicação, em fase de licitação, do sistema do agreste, que vai beneficiar Itabaiana, Campo do Brito, São Domingos, Areia Branca e toda aquela região”, declara Carlos Melo.
A respeito da construção definitiva da adutora do São Francisco, no povoado Pedra Branca, em Laranjeiras, o diretor-presidente da Deso disse que esteve reunido com membros do Banco Mundial nesta quarta-feira, 27, para tentar captar recursos. Carlos informou que o órgão se colocou à disposição para analisar a viabilidade de execução das obras. Caso o banco sinalize o apoio como positivo, a previsão é que a adutora fique pronta em 180 dias.
Esgotamento sanitário
Na área de esgotamento, a meta do Governo é que a Grande Aracaju e a população urbana do interior estejam com 95% e 50%, respectivamente, de cobertura de esgoto sanitário coletado e tratado até o final de 2018. Só neste ano, o Estado já investiu R$ 235 milhões em licitação. Para o próximo ano, os custos estão orçados em R$ 350 milhões.
“É um diferencial. Trabalho nunca feito em Sergipe. Antes tínhamos apenas 33% de esgotamento sanitário na Grande Aracaju e hoje estamos em 50%”, declarou Carlos Melo. Ele ressalta que estão sendo feitas estações de tratamento para toda a rede de esgoto, de modo que todo o conteúdo coletado vai voltar para a natureza dentro dos padrões orientados pelo Ministério da Saúde.
“Jackson determinou que o esgotamento sanitário fosse uma prioridade nesse governo. Esse trabalho traz benefício muito grande com relação também ao ponto de vista da saúde da população. A cada real investido em saneamento, deixamos de gastar R$ 5 em hospitais e na área de saúde”, comentou Carlos Melo.
Na Aruana e Zona de Expansão, as obras de esgotamento, orçadas em R$ 47 milhões, serão concluídas no mês de junho. No município de Nossa Senhora das Dores, onde o governador assinou ordem de serviço no dia 13 de maio, as obras já começaram. Mais de 46 litros por segundo de esgoto deixarão de ser jogados “in natura”, passando por tratamento. Dentro de um ano, a zona urbana municipal estará com o serviço totalmente em funcionamento.
Itabi, Pacatuba e São Francisco iniciam esgotamento sanitário neste ano. Em fase de licitação, estão as obras de toda rede municipal de Lagarto e da região central de Itabaiana. E com recursos de R$ 225 milhões, estão para iniciar as obras na zona oeste de Aracaju.
“Com a conclusão de todas essas obras, tenho orgulho de dizer que, ao chegar ao final desta etapa, a Grande Aracaju terá cobertura de 95% de esgotamento sanitário completo. Não tenho a menor dúvida que será no Brasil a capital com o percentual mais alto nessa área. Queremos dar melhores condições de vida e qualidade de vida a nossa gente”, finalizou Jackson Barreto.
Fonte: Secretaria de Estado da Comunicação Social
“R$ 1 bilhão investidos. Considerando um estado pequeno como Sergipe, é algo jamais visto na história no que se refere ao abastecimento de água, tratamento e esgotamento sanitário, construção de adutoras e ampliação de redes em quase todos os municípios”, destacou o governador Jackson Barreto.
Dentre os investimentos em Sergipe, está a construção da adutora do Poxim. A ordem de serviço foi assinada na manhã desta quinta-feira, 28, pelo governador. A obra vai proporcionar a ligação da barragem Jaime Umbelino de Souza (barragem do rio Poxim) à estação de tratamento do Poxim, localizada próximo ao campus da UFS, em São Cristóvão. Orçada em mais de R$ 36 milhões, a intervenção vai garantir segurança hídrica e abastecimento de água da Grande Aracaju pelos próximos 30 anos, beneficiando uma população estimada de 700 mil habitantes.
Outro objetivo da nova adutora é promover a ligação futura da barragem do Poxim à estação de tratamento do São Francisco. A manobra proporcionará que, em caso de emergência, a Grande Aracaju não fique desabastecida. Com início imediato da construção, a obra tem previsão de entrega de 18 meses.
“Para uns, essa obra pode ser uma coisa simples, mas para os que fazem o Governo, é importante. Estamos aqui para provar nosso amor ao Estado de Sergipe e mostrar a grandeza e importância dessa obra para a Grande Aracaju. Essa derivação que vai ser colocada com ligação à estação de tratamento do São Francisco, serve para amparar a Grande Aracaju sem grandes dificuldades, caso haja necessidade”, comentou Jackson Barreto.
De acordo com o diretor-presidente da Companhia de Saneamento de Sergipe (Deso), Carlos Melo, os sistemas Poxim e São Francisco são totalmente independentes, mas, após o problema ocorrido em Pedra Branca, pensou-se na possibilidade de fazer uma interligação entre eles.
“Juntos, esses sistemas se somam para conseguir abastecer a Grande Aracaju nos próximos 30 anos”, complementou, acrescentando que a construção da nova adutora já estava planejada e com material disponível. “A tubulação já está no local. Apenas uma parte dela foi utilizada emergencialmente no rompimento da adutora do São Francisco”, concluiu.
As obras do Poxim fazem parte do Programa de Aceleramento do Crescimento do Governo Federal (PAC). O financiamento foi feito em parceria entre a Deso, Ministério das Cidades, Caixa Econômica Federal e o Governo do Estado.
Obra
A obra da nova adutora inicia a partir da barragem do Poxim-Açu, já implantada e inaugurada em 2013. Neste local, já existem comportas para captação de água bruta em vários níveis a montante do lago, encaminhando-a para um ponto a jusante da barragem.
O sistema de adução de água bruta do Poxim-Açu (adutora do Poxim-Açu), abrangendo os municípios de Aracaju e de São Cristóvão, tem como objetivo a ampliação da produção de água através da captação na barragem do Poxim, com destinação de uma vazão de 4320 m³/hora à estação de tratamento de água do Poxim.
A obra consiste na execução de uma tomada d'água de sucção de 800 mm até uma estação elevatória de água bruta, de onde partirá a adutora de recalque, com diâmetro de 900 mm, percorrendo um caminhamento tecnicamente favorável de aproximadamente 14 km até a estação de tratamento de água do Poxim.
A implantação da adutora corresponde a um investimento total de R$ 36.475.259,15, sendo R$ 21.499.969,59 referentes à construção da adutora e estação elevatória de água bruta, R$ 13.577.272,48 referentes à aquisição de tubos, conjuntos motobombas, válvulas e conexões, R$ 1.042.517,08 referentes a supervisão e gerenciamento da obra, e R$ 355.500 referentes a aquisição de áreas. Computadas as duas etapas, investe-se um valor superior a R$ 120 milhões no complexo da barragem do rio Poxim.
Investimentos em adutoras
O presente e o futuro da população sergipana estão sendo assegurados com obras na área hídrica, segundo conta o governador Jackson Barreto. Um exemplo é a duplicação da adutora de Aquidabã, que deve entrar em operação no mês de junho. Através dela, a cidade e diversos povoados da região devem ser abastecidos.
Em execução, a duplicação de todo o sistema de abastecimento de água de Umbaúba, Itabaianinha e Tomar do Geru está reduzindo a necessidade dos municípios com relação ao apoio de carros-pipa. Estão sendo realizadas também obras no alto sertão, para promover o fornecimento de Glória para Ribeirópolis, Moita Bonita, Nossa Senhora Aparecida, São Miguel do Aleixo e reforçar Frei Paulo, Pedra Mole e Pinhão.
“Paralelo a isso, estamos fazendo quatro grandes reservatórios dentro de Aracaju, na Jabotiana e no Santa Maria. Cada um com capacidade de 10 mil m³. Temos recursos em licitação para a parte de duplicação do sistema do Piauitinga, que abastece Lagarto, Riachão e Simão Dias, além da duplicação, em fase de licitação, do sistema do agreste, que vai beneficiar Itabaiana, Campo do Brito, São Domingos, Areia Branca e toda aquela região”, declara Carlos Melo.
A respeito da construção definitiva da adutora do São Francisco, no povoado Pedra Branca, em Laranjeiras, o diretor-presidente da Deso disse que esteve reunido com membros do Banco Mundial nesta quarta-feira, 27, para tentar captar recursos. Carlos informou que o órgão se colocou à disposição para analisar a viabilidade de execução das obras. Caso o banco sinalize o apoio como positivo, a previsão é que a adutora fique pronta em 180 dias.
Esgotamento sanitário
Na área de esgotamento, a meta do Governo é que a Grande Aracaju e a população urbana do interior estejam com 95% e 50%, respectivamente, de cobertura de esgoto sanitário coletado e tratado até o final de 2018. Só neste ano, o Estado já investiu R$ 235 milhões em licitação. Para o próximo ano, os custos estão orçados em R$ 350 milhões.
“É um diferencial. Trabalho nunca feito em Sergipe. Antes tínhamos apenas 33% de esgotamento sanitário na Grande Aracaju e hoje estamos em 50%”, declarou Carlos Melo. Ele ressalta que estão sendo feitas estações de tratamento para toda a rede de esgoto, de modo que todo o conteúdo coletado vai voltar para a natureza dentro dos padrões orientados pelo Ministério da Saúde.
“Jackson determinou que o esgotamento sanitário fosse uma prioridade nesse governo. Esse trabalho traz benefício muito grande com relação também ao ponto de vista da saúde da população. A cada real investido em saneamento, deixamos de gastar R$ 5 em hospitais e na área de saúde”, comentou Carlos Melo.
Na Aruana e Zona de Expansão, as obras de esgotamento, orçadas em R$ 47 milhões, serão concluídas no mês de junho. No município de Nossa Senhora das Dores, onde o governador assinou ordem de serviço no dia 13 de maio, as obras já começaram. Mais de 46 litros por segundo de esgoto deixarão de ser jogados “in natura”, passando por tratamento. Dentro de um ano, a zona urbana municipal estará com o serviço totalmente em funcionamento.
Itabi, Pacatuba e São Francisco iniciam esgotamento sanitário neste ano. Em fase de licitação, estão as obras de toda rede municipal de Lagarto e da região central de Itabaiana. E com recursos de R$ 225 milhões, estão para iniciar as obras na zona oeste de Aracaju.
“Com a conclusão de todas essas obras, tenho orgulho de dizer que, ao chegar ao final desta etapa, a Grande Aracaju terá cobertura de 95% de esgotamento sanitário completo. Não tenho a menor dúvida que será no Brasil a capital com o percentual mais alto nessa área. Queremos dar melhores condições de vida e qualidade de vida a nossa gente”, finalizou Jackson Barreto.
Fonte: Secretaria de Estado da Comunicação Social
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