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quarta-feira, 21 de outubro de 2015

Secretário descarta interdição no Hospital de Custódia

Conselheiro do Ministério da Justiça recomendou interdição
Sejuc descartou interdição do Hospital de Custódia (Foto: arquivo Portal Infonet)
O secretário de Estado da Justiça e de Defesa ao Consumidor, Antônio Hora Filho, revelou nesta quarta-feira, 21, que está totalmente descartada a hipótese de interdição do Hospital de Custódia de Aracaju. A hipótese veio à tona após visita de membros da Ouvidoria do Departamento Penitenciário e do Conselho (Depen) e do Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária (CNPCP) às unidades prisionais em Sergipe.

As declarações de um dos membros do CNPCP, Leonardo Isaac, recomendando a interdição imediata do Hospital de Custódia, ganharam repercussão em Sergipe, mas foram rebatidas pelo secretário Antônio Hora, que classificou a postura do membro como arrogante e as declarações como infelizes, infudadas e precipitadas.

“As declarações dele foram precipitadas e infudadas. Ele teve uma postura infeliz e que não é comungada pelos demais membros do CNPCP. Lamentamos muito, pois sem motivo nenhum, ele se comportou de forma prepotente e foi tresloucado. Quem precisa de tratamento psiquiátrico é ele. Nosso sistema prisional, assim como as unidades dos demais estados, tem problemas, mas o Hospital de Custódia e o Presídio Feminino são referência e exemplos para o resto do país”, comenta o secretário.

Antônio Hora destacou ainda que recebeu uma ligação de um membro da presidência do CNPCP, em Brasília, que se desculpou pela situação. “Recebei uma ligação da presidente do Conselho, em Brasília, pedindo desculpas pela forma precipitada e descortês como ele se portou, informando que esta é a primeira vez que esta ação é delegada a ele e destacando que esta postura não é comungada pelos demais conselheiros”, completa.

Referência

O secretário Antônio Hora garantiu que o Hospital de Custódia é considerado referência, destacando que a unidade não tem uma super população, não têm déficit de funcionários e ainda oferecer diversos serviços. "O hospital tem capacidade para 77 internos e hoje tem 18 acima da capacidade, número que não significa um problema efetivo, se comparados às demais unidades do Brasil. Também não há déficit de pessoal e o hospital dispõe de funcionários em quantidade compatível com o que determina o Conselho Nacional de Justiça (um agente para cada seis internos)", detalha.

Antônio Hora garantiu ainda que no local são oferecidos serviços de saúde, que há enfermeiros em plantões de 24h, médicos e ainda fornecimento regular de medicamentos. O hospital ainda dispõe de educação formal, formação profissional, além de assistência social, psicológica e jurídica.
Por Verlane Estácio

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