Vídeo mostra deficiente sendo agredido por três pessoas
Ronivaldo Alves é deficiente físico e mental (Foto: Reprodução Video) |
A delegada do município de Itaporanga D’Ajuda, Mariana Amorim, já ouviu uma das três pessoas que aparecem em um vídeo, supostamente, agredindo um homem com deficiência física e mental, que reside no município. A vítima é Ronivaldo Alves Santos, que é conhecido na cidade, segundo a delegada, como uma pessoa popular e figura emblemática.
A delegada teve acesso ao vídeo com as supostas agressões. Nele, três pessoas, segundo a delegada, duas mulheres menores de idade, e uma travesti, aparecem em atitude agressiva para com Ronivaldo. Dentre as agressões, estão chutes e até uma cadeirada contra o homem.
De acordo com a delegada Mariana Amorim, a primeira pessoa que aparece no vídeo [portando camisa branca] se apresentou espontaneamente na delegacia e já foi ouvida. “Essa pessoa compareceu aqui e falou que tudo começou como uma brincadeira. Disse que elas estavam bebendo, quando ele passou e uma delas quis brincar, dando um abraço nele, mas ele não gostou. Nisso, ela estava bêbada e teria começado dar chutes nele e depois caiu ao chão e desmaiou. Foi aí que as amigas, para defendê-la, começaram a ir para cima dele. No vídeo, conseguimos visualizar ela e mais duas pessoas em atitude agressiva. Ele também já foi ouvido e contou a mesma versão”, conta.
As outras duas pessoas [menores de idade] que aparecem no vídeo, já foram identificadas pela polícia, mas ainda não compareceram à delegacia para prestar esclarecimentos.
Ainda segundo Mariana Amorim, elas poderão responder por lesão corporal qualificada. “Estamos atrás das outras duas, mas a prova está contundente e dá para ver no vídeo a atitude agressiva contra ele. Vamos enviar o caso para o Ministério Público por lesão corporal qualificada porque ele não tem como se defender, já que possui problemas mentais. Elas sabendo disso, podiam ter parado com a brincadeira, mas continuaram”, diz a delegada ao solicitar que as duas menores de idade se apresentem à polícia.
Por Aisla Vasconcelos
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