Vítima teria envolvimento com drogas e foi preso por homicídio
Crime chama a atenção da comunidade, mas a lei do silêncio prevalece (Fotos: Cássia Santana/Portal Infonet) |
O ex-presidiário Gilvan Santos Feitosa, 33, foi morto a tiros no Bairro América, em Aracaju. O crime aconteceu por volta das 7h no limite das avenidas desembargador Maynard e Marechal Rondon, próximo ao viaduto. Os motivos e como o crime foi cometido não foram esclarecidos devido à lei do silêncio que impera entre a comunidade que reside naquelas imediações.
O pedreiro aposentado Jesuíno Alves Feitosa, pai da vítima, atribui o assassinato ao envolvimento do ex-presidiário com as drogas. Segundo o senhor Jenuíno, o filho começou a usar drogas logo cedo, ainda na adolescência [entre os 13 e 14 anos de idade]. “Foi a droga que acabou com a vida dele, já foi preso três vezes e não se isentou. Agora chegou o final dele. Isso acontece com todo mundo que entra na droga”, desabafou Jenuíno.
O pai da vítima se declara dividido entre a lamentação e o alívio. “Por um lato sinto tristeza e por outro alegre porque o sofrimento dele e o meu vai para outro estado”, ressaltou. Este não é a primeira morte violenta que o senhor Jesuíno enfrenta na família. "Há uns cinco anos mataram o filho dele [de Gilvan] para levar uma corrente de prata que o pai deu de presente a ele", conta. O neto dele, conforme observou, foi morto aos cerca de 14 anos.
Jesuínio: segunda tragédia na família
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De acordo com informações da Polícia Militar, Gilvan Feitosa já cumpriu pena de prisão por homicídio e teria passado cerca de sete anos no presídio. O Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP) da Secretaria de Estado da Segurança Pública esteve no local do crime, dando início aos procedimentos para a investigação.
Por Cássia Santana
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