Muitos idosos ainda tem medo de denunciar os agressores
Evento aconteceu nesta terça-feira, 18 (Fotos: Portal Infonet) |
‘Violência doméstica’. Esse é o maior desrespeito cometido a um idoso, segundo classifica a presidente do Conselho Municipal da Terceira Idade (CMTI), Maria José Silva Matos. A ponderação dela foi feita nesta terça-feira, 18, durante a I Conferência da Pessoa Idosa que tem como intuito debater políticas públicas que visem melhorar a qualidade de vida do idoso em Aracaju.
De acordo com a presidente do Conselho, Maria José Silva Matos, apesar da conscientização da pessoa idosa, ainda falta o despertar para que haja a denúncia. “Muita coisa esta sendo feita, mas muito mais precisa se fazer. Existem hoje mais de 50 mil idosos em Aracaju. Eles precisam saírem da acomodação para exigir as políticas públicas que eles merecem. A maior violência contra a pessoa idosa está dentro dos próprios lares e é a violência doméstica. Essa é a violência maior e o que é pior ainda é eles tem medo e vergonha de denunciarem. Então temos que trabalhar corpo a corpo e eles já estão despertando nesse sentido, mas é preciso mais. Não é questão de governo, mas de sociedade civil e todo mundo junto fazendo a sua parte”, avalia.
Segundo Maria José, ainda há o que ser feito pelo idoso |
Para a secretária Selma Mesquita, da Secretaria Municipal da Família e da Assistência Social (Semfas), se faz necessário a luta pelo direito dos idosos. “Quero parabenizar a presidente do Conselho Maria José que é uma guerreira e essa conferência só aconteceu por conta dela e a prefeitura. A importância é que eles gostam de participar e precisamos lutar pelos nossos direitos”, diz.
Salve Idoso
Na tentativa de denunciar tal prática, o Ministério Público Estadual (MPE) possui o Programa ‘Salve Idoso- Sistema de Aviso Legal por Violência, Maus Tratos ou Exploração contra a Pessoa Idosa’. O programa consiste em coibir as formas de agressão contra a pessoa idosa seja no âmbito físico, psicológico ou patrimonial, bem como buscar alternativas para punir os agressores.
Por Aisla Vasconcelos
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